2 de novembro de 2004

dia de finados: Bush ganhou

Mais de 100.000 civis assassinados falecidos no Iraque, desde que começou a guerra (que, felizmente, acabou em 1 de Maio de 2003). Alguns feridos, todos sem gravidade.


9 Comments:

Blogger Alcabrozes said...

Não sejas demagogo!
O Iraque agora é um país livre, democrático, seguro e próspero!
Ooops! Acabou-se-me a pastilha... Vou tentar arranjar mais!

o net pulha

3 de novembro de 2004 às 11:14  
Anonymous Anónimo said...

E se esses bébés fossem alemães, abatidos pelo fogo aliado durante a II Guerra Mundial? Também discordavas da guerra de libertação da Europa?
Em qualquer batalha há vítimas inocentes (sim, eu sei que é difícil arranjar mais inocentes que estas). Mas não é isso que valida ou não valida a guerra. Não estou a dizer que é fácil justificar a Invasão do Iraque. Mas a exibição destas imagens no contexto em que é feita parece-me pura demagogia.

3 de novembro de 2004 às 15:17  
Blogger Alcabrozes said...

Qual guerra de libertação? Guerra de "pilhagem", isso sim! O próprio GWBush justificou perante o Congresso que parte dos custos de guerra seriam colmatados pelo petróleo iraquiano...

o net pulha

3 de novembro de 2004 às 17:07  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

3 de novembro de 2004 às 17:24  
Blogger CC said...

Sim, Anonymous. Este post, bem como o blog em geral, é um lugar de demagogia. Do exercício provocatório da demagogia.

Mas, em resposta à tua pergunta: não, não gostei dos bombardeamentos de Dresden.
A morte de civis tem vindo a crescer assustadoramente em cada guerra. Em percentagem, as vítimas civis estão a ser cada vez mais em relação às vítimas militares, numa desproporção assustadora. Isto, em tempo de armas "inteligentes".

4 de novembro de 2004 às 02:01  
Blogger Ricardo said...

Eu não concordo com a linha de argumentação que este post pode revelar. Mas penso que é propositado o exercício que levas a cabo.

De qualquer forma as guerras têm sempre consequências como estas. A única questão não é se a guerra devia ou não ter ocorrido. A minha resposta é não. Quanto às fotos é preciso ter cuidado com o contexto que as colocamos...

Fica Bem

4 de novembro de 2004 às 15:04  
Blogger Tiago Cavaco said...

Grande regresso de férias, Carlos!

4 de novembro de 2004 às 23:20  
Blogger CC said...

Percebo, Filipe. Creio que percebo. Mas a morte destes (irmãos?), não exibida (é esta a palavra crua, não é?), oculta, escondida no recato respeitoso que merecem os corpos sem vida - faz esquecer a razão da sua morte. E também a esconde, por respeito à ignomínia que a provoca, à obscenidade que a cria.
Percebes, Filipe?
(parabéns pelo regresso)

10 de novembro de 2004 às 17:39  
Blogger CC said...

Caro Filipe,
há diferença tão grande entre a morte do Féher - e a exibição mediática - e a destas crianças que nem sei o que te responder. Mas tu sabes o que eu não sou capaz de exprimir.

Estas crianças, ao contrário do que tu dizes, não morreram «por uma impensável desgraça». O Féher, as vítimas de catástrofes, os acidentados nas estradas, esses sim, morrem por "impensáveis desgraças".
Estas crianças não, Filipe. Estas crianças foram mortas por militares bem armados e que (bem ou mal - embora esta questão não seja irrelevante) ocuparam a terra onde elas nasceram. E que (intencionalmente ou não) as mataram. Estas crianças foram mortas.
Não creio que não mostrar as imagens (e neste contexto "não mostrar" é equivalente a "esconder") seja uma forma de respeitar as dignidade das crianças até ao fim. Acho precisamente o contrário. É uma diferença de perspectiva - estética e moral, dirás.

O Bush também não gosta que se mostrem imagens das urnas dos soldados que regressam sem vida do Iraque. Acho que também tem a ver com o respeito e a dignidade dos cadáveres.
Os defensores da legalização do aborto também não gostam de ver as imagens de fetos abortados. Parece que os incomoda ver um feto abortado, apesar de defenderem a impunidade do acto de abortar um feto. São sensibilidades. Eu também não gosto de ver uma agulha a penetrar a carne. Faz-me impressão. E não sou contra as vacinas.

Quanto à expressão alguns feridos, todos sem gravidade, pretendia ser uma ironia. não tem graça. É infeliz e de mau gosto. Pois é. Não consigo (man)ter bom gosto com o assasínio de crianças.

12 de novembro de 2004 às 15:22  

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