9 de julho de 2004

há Governo? sou contra!


Há uma vantagem "colateral" para a Esquerda da não-decisão de Jorge Sampaio: este novo Governo não tem legitimidade democrática directa e, portanto, não passa sequer pelo "estado de graça" por que passam todos os Governos depois de eleitos. Há legitimidade - e mesmo obrigatoriedade - no combate imediato ao Governo por parte da Oposição.
Se houvesse disputa de eleições (que nunca seriam marcadas antes de Outubro), Santana Lopes jogaria no seu campo favorito: o marketing. Assim não. Santana está mais ou menos refém do Presidente da República (e merecem-se um ao outro neste concubinato), e tem de tentar ganhar a legitimidade popular da pior maneira, enquanto, simultaneamente, terá de fingir que faz o que não sabe nem tem competência para fazer - governar.
Às armas, camaradas!

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Deixo-vos uma fábula.
Enquanto suturava uma laceração na mão de um velho lavrador (ferido por
um caco de vidro indevidamente deitado na terra), o médico e o doente
começaram a conversar sobre o Santana Lopes.
E o velhinho disse:
- Bom, o senhor sabe...o Santana é uma tartaruga num poste...
Sem saber o que o camponês quer dizer, o médico perguntou o que era uma
tartaruga num poste.
A resposta foi:
- É quando o senhor vai por uma estradinha e vê um poste da vedação de
arame farpado com uma tartaruga equilibrando-se em cima dele. Isto é
uma tartaruga num poste...
O velho camponês olhou para a cara de espanto do médico e continuou com
A explicação:
- Você não entende como ela chegou lá;
- Você não acredita que ela esteja lá;
- Você sabe que ela não subiu lá sozinha;
- Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;
- Você sabe que ela não vai conseguir fazer absolutamente nada enquanto
estiver lá;
- Então tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá!

Às armas para impôrmos o que dizia CC "à liberdade que é sempre demasiado pouca", ou qq coisa parecida...

12 de julho de 2004 às 11:55  
Anonymous Anónimo said...

Deixo-vos uma fábula.
Enquanto suturava uma laceração na mão de um velho lavrador (ferido por
um caco de vidro indevidamente deitado na terra), o médico e o doente
começaram a conversar sobre o Santana Lopes.
E o velhinho disse:
- Bom, o senhor sabe...o Santana é uma tartaruga num poste...
Sem saber o que o camponês quer dizer, o médico perguntou o que era uma
tartaruga num poste.
A resposta foi:
- É quando o senhor vai por uma estradinha e vê um poste da vedação de
arame farpado com uma tartaruga equilibrando-se em cima dele. Isto é
uma tartaruga num poste...
O velho camponês olhou para a cara de espanto do médico e continuou com
A explicação:
- Você não entende como ela chegou lá;
- Você não acredita que ela esteja lá;
- Você sabe que ela não subiu lá sozinha;
- Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;
- Você sabe que ela não vai conseguir fazer absolutamente nada enquanto
estiver lá;
- Então tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá!

Às armas para impôrmos o que dizia CC "à liberdade que é sempre demasiado pouca", ou qq coisa parecida...

12 de julho de 2004 às 11:56  

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