2 de novembro de 2004

dia de finados: Bush ganhou

Mais de 100.000 civis assassinados falecidos no Iraque, desde que começou a guerra (que, felizmente, acabou em 1 de Maio de 2003). Alguns feridos, todos sem gravidade.


9 comentários:

  1. Não sejas demagogo!
    O Iraque agora é um país livre, democrático, seguro e próspero!
    Ooops! Acabou-se-me a pastilha... Vou tentar arranjar mais!

    o net pulha

    ResponderEliminar
  2. E se esses bébés fossem alemães, abatidos pelo fogo aliado durante a II Guerra Mundial? Também discordavas da guerra de libertação da Europa?
    Em qualquer batalha há vítimas inocentes (sim, eu sei que é difícil arranjar mais inocentes que estas). Mas não é isso que valida ou não valida a guerra. Não estou a dizer que é fácil justificar a Invasão do Iraque. Mas a exibição destas imagens no contexto em que é feita parece-me pura demagogia.

    ResponderEliminar
  3. Qual guerra de libertação? Guerra de "pilhagem", isso sim! O próprio GWBush justificou perante o Congresso que parte dos custos de guerra seriam colmatados pelo petróleo iraquiano...

    o net pulha

    ResponderEliminar
  4. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

    ResponderEliminar
  5. Sim, Anonymous. Este post, bem como o blog em geral, é um lugar de demagogia. Do exercício provocatório da demagogia.

    Mas, em resposta à tua pergunta: não, não gostei dos bombardeamentos de Dresden.
    A morte de civis tem vindo a crescer assustadoramente em cada guerra. Em percentagem, as vítimas civis estão a ser cada vez mais em relação às vítimas militares, numa desproporção assustadora. Isto, em tempo de armas "inteligentes".

    ResponderEliminar
  6. Eu não concordo com a linha de argumentação que este post pode revelar. Mas penso que é propositado o exercício que levas a cabo.

    De qualquer forma as guerras têm sempre consequências como estas. A única questão não é se a guerra devia ou não ter ocorrido. A minha resposta é não. Quanto às fotos é preciso ter cuidado com o contexto que as colocamos...

    Fica Bem

    ResponderEliminar
  7. Percebo, Filipe. Creio que percebo. Mas a morte destes (irmãos?), não exibida (é esta a palavra crua, não é?), oculta, escondida no recato respeitoso que merecem os corpos sem vida - faz esquecer a razão da sua morte. E também a esconde, por respeito à ignomínia que a provoca, à obscenidade que a cria.
    Percebes, Filipe?
    (parabéns pelo regresso)

    ResponderEliminar
  8. Caro Filipe,
    há diferença tão grande entre a morte do Féher - e a exibição mediática - e a destas crianças que nem sei o que te responder. Mas tu sabes o que eu não sou capaz de exprimir.

    Estas crianças, ao contrário do que tu dizes, não morreram «por uma impensável desgraça». O Féher, as vítimas de catástrofes, os acidentados nas estradas, esses sim, morrem por "impensáveis desgraças".
    Estas crianças não, Filipe. Estas crianças foram mortas por militares bem armados e que (bem ou mal - embora esta questão não seja irrelevante) ocuparam a terra onde elas nasceram. E que (intencionalmente ou não) as mataram. Estas crianças foram mortas.
    Não creio que não mostrar as imagens (e neste contexto "não mostrar" é equivalente a "esconder") seja uma forma de respeitar as dignidade das crianças até ao fim. Acho precisamente o contrário. É uma diferença de perspectiva - estética e moral, dirás.

    O Bush também não gosta que se mostrem imagens das urnas dos soldados que regressam sem vida do Iraque. Acho que também tem a ver com o respeito e a dignidade dos cadáveres.
    Os defensores da legalização do aborto também não gostam de ver as imagens de fetos abortados. Parece que os incomoda ver um feto abortado, apesar de defenderem a impunidade do acto de abortar um feto. São sensibilidades. Eu também não gosto de ver uma agulha a penetrar a carne. Faz-me impressão. E não sou contra as vacinas.

    Quanto à expressão alguns feridos, todos sem gravidade, pretendia ser uma ironia. não tem graça. É infeliz e de mau gosto. Pois é. Não consigo (man)ter bom gosto com o assasínio de crianças.

    ResponderEliminar